O mar está gelado. O dia é frio. Ou então é quente. Há nuvens, que chatice. Ou então não há nuvens e está um dia de sol que não se aguenta. Raios. Estás pouco bronzeado. Ena pá, apanhaste um escaldão. A areia queima os pés. E mete-se em todo o lado. No saco. No carro. Talvez até no telemóvel. Porra, areias.
E são estes os principais queixumes de quem frequenta praias…
Até ao dia em que chega à areia um miúdo morto.
“Naufrágio da humanidade”, chamam-lhe. Surgem as chocantes capas de jornais e os cartoons certeiros. Mas não surge a paz. E pouco nos adianta desejar que os monstros responsáveis por isto se engasguem com o foie gras ou o champanhe ao ver as notícias, que criaturas com tamanha insensibilidade não têm consciência de nada para além dos seus macabros objetivos.
Afirma-se que o mundo é uma aldeia, porém as fronteiras são, na verdade, implacáveis. Tentam deitar areia para os nossos olhos, onde elas nos causam mais desconforto.
Expliquem-me porque é que certas mulheres colocam fotografias de mamas na imagem de perfil ou de capa, no facebook? Destaque-se que me estou a referir a fotos que nem sequer contemplam a face da proprietária das convexidades!
Uma pessoa decide ir ao PC ver se há novidades e… tau! Lá está um par de mamas, em grande plano, quase a partir o ecrã do computador.
Como se podem estas meninas queixar, depois, de serem associadas a nomes menos elegantes? Foram as próprias que promoveram publicamente as suas zonas erógenas, sem sequer revelarem a face, como se de produtos se tratassem.
. O que se encontra na “bor...