Há dias, ao visitar um dos blogs da Cláudia Oliveira (que adoro ler), deparei-me com fotografias de celebridades a amamentarem. Referiu, com razão, o impacto positivo das mesmas: amamentar ser uma tendência.
Através de uma simples pesquisa, pude encontrar mais fotos.
Se em algumas imagens as celebridades emanavam amor maternal e orgulho das suas crias (e estão de parabéns por não enegrecerem o ato da amamentação), noutras quase vi carimbada a palavra “indecência”, com a revelação de uma área bastante extensa da superfície das suas mamas ou até mesmo de todo o corpo, enquanto tentavam assumir poses ou expressões sensuais.
Serei a única a pensar que é inapropriado publicar este tipo de retratos? E que essas famosas aproveitam todas as oportunidades que têm ao seu alcance para se exporem?
Venham as modas que vierem, peço-vos: não me invadam o feed de notícias com fotos de amamentações, partos ou outras cenas obstétricas! Obrigada.
(E acabei de encontrar, no Facebook, um vídeo em que podemos observar um rapaz a “chafurdar” nas mamas de 100 desconhecidas. Estou a confiar no título, não teria paciência para ver 200 mamas em 5 minutos. Boa, ser humano! Estás no bom caminho. Para te extinguires e dares a oportunidade de se formar uma sociedade decente às bactérias.)
Penso que aqui, em Barcelona, os biquinis devem ser excessivamente dispendiosos, uma vez que grande parte das mulheres usa apenas cuecas na praia. Então o resultado é... mamas. Mamas everywhere!
Mamas claras, escuras ou avermelhadas. Mamas avantajadas e mamas pequenas. Algumas com discordâncias, optando por direções opostas como as letras de um anagrama, mas outras inseparáveis. Em forma de maçã, de pêra ou até mesmo de pirâmide. As invejáveis e as outras, que nos fazem pensar: "Veste o biquini. POR FAVOR!". A mesma gravidade, tantas consequências distintas. Uns amam, outros não.
Entre esta imensidão de convexidades, passou o vendedor de bebidas, gritando "cerveza, beer, cola!". E coçou os genitais.
. Bactérias, multiplicai-vo...
. amam