(Continuação deste post)
Perto da Plaza Mayor, podemos encontrar a Puerta del Sol. Este ponto turístico é famoso por acolher a Estátua do Urso e do Medronheiro - o símbolo da cidade de Madrid - e por ser a localização da confluência das seis estradas radiais espanholas (o chamado "quilómetro zero"). É aqui que os madrilenos se juntam para ouvir as doze badaladas, na noite de passagem de ano e é também o local de eleição para muitas outras atividades. Estive lá no Dia dos Namorados e assisti a uma maratona de casais, em que estes fizeram o percurso de mãos dadas.
À esquerda, a Estátua do Urso e do Medronheiro. À direita, o "Km 0" e os nossos pés (massacrados!).
A sudeste daqui, estão o Museu do Prado e o Museu Reina Sofia. No primeiro, vimos a pintura "As meninas", de Velázquez, que está acompanhada por obras de Goya, Rembrandt, Rubens, entre outros. No segundo, o destaque vai para "Guernica", o painel monocromático com cerca de 8 metros, pintado por Picasso.
Importante: há quase sempre um dia da semana ou horários específicos em que a entrada nos museus é gratuita. Há que ter isso em conta na organização das viagens, pois pouparão dezenas de euros.
Lá perto, visitámos a Estação da Atocha, o local onde aconteceram os atentados de 11 de Março de 2004. Atualmente, há aqui uma vigilância apertada, semelhante à dos aeroportos (detetor de metais e máquina de raios X). A estação é lindíssima e aloja um jardim tropical.
Estação de Atocha
Junto desta estação, podemos relaxar no grande parque da cidade: o Parque del Retiro. Contém vários pontos interessantes para visita, mas penso que os mais bonitos são o Palácio de Cristal e o Lago das Campanillas (onde podem alugar pequenos barcos):
Num ponto oposto da cidade, está o famoso Estádio Santiago Bernabéu (finalmente, não é, senhores?):
Infelizmente, o Cristiano Ronaldo não apareceu por lá para receber os compatriotas. Foi extremamente triste. Um ultraje que nunca esquecerei!
Em compensação, de seguida, fiz tentei fazer o clichê:
Não sou das turistas mais "profissionais", porque não tenho um cabo de vassoura para tirar selfies, mas a típica foto em que desafiamos as noções de perspetiva - e damos a ilusão de que suportamos um edifício com o dedo - não podia faltar. (E que linda que fiquei, de cabelos no ar e olhos semi-cerrados!)
As duas Torres Kio situam-se lado a lado e apresentam uma inclinação de 15º:
Por último, aconselho um passeio pela Gran Via, uma das ruas mais emblemáticas da cidade (criada em 1910), onde verão enormes e imponentes obras arquitetónicas.
Tentei não tornar estes posts demasiado exaustivos, mas se pretenderem saber mais pormenores, não hesitem em deixar aqui as vossas dúvidas!
Já estava do outro lado da fronteira portuguesa, quando vi este "miminho", dedicado ao Bata&Batom, na página inicial dos Blogs SAPO. Mais uma razão para eu andar toda contente a passear. Muito obrigada pelo destaque!
Como já referi, o fim de semana prolongado foi passado em Madrid, a capital mais alta da Europa. Esta cidade está localizada a cerca de 660 metros acima do nível médio do mar e dá que fazer aos turistas que a visitam de forma intensa, em poucos dias (como foi o nosso caso).
Começámos por ir até ao templo de Debod, um templo egípcio que foi doado a Espanha e transferido, peça a peça, até à atual localização:
O Palácio Real também merece visita, tal como toda a região envolvente, e é a residência oficial de Felipe VI. Porém, a família real optou por viver noutro palácio e recorre a este somente em ocasiões especiais.
Palácio Real de Madrid
Junto deste, encontramos a Catedral de Almudena, onde decorreu a celebração religiosa do casamento de Felipe e Letícia.
Daí, caminhámos até à famosa Plaza Mayor, que acolhe lojas típicas, esplanadas e artistas de rua.
Este estava armado em forte, mas decidi dar-lhe uma mãozinha.
Foi perto desta praça que provámos uma tradicional refeição madrilena - sandes de lulas fritas - e descobrimos, posteriormente, a pastelaria "La Mallorquina". Aqui, vi a Manuela Moura Guedes e, após conseguir acumular uma grande dose de descaramento, lá fui ter com ela e registámos o momento:
Continua...
(Sim, como nas séries, que este post já vai longo e tenho que ir jantar!)
Foi em Madrid que tive que me render ao prometido azar da sexta-feira 13. Mas o pior é que este tratamento de choque nem surtiu efeito!
Cena aterrorizadora - I
Chegámos à capital espanhola e entrámos no metro errado.
O destino pretendido não se fez ver e acabámos por chegar ao fim da linha, já sem outros companheiros de viagem. O motor deixou de rugir e tentámos, sem sucesso, abrir as portas. Ninguém na rua. Ninguém no metro. A pressão que depositávamos nos botões era em vão.
Eu adooooro ficar fechada (not), portanto, tal e qual a personificação do pânico, ponderei utilizar o martelo de emergência para quebrar um vidro. (Enquanto isto, os meus companheiros de viagem riam-se, claro.)
Cerca de dez minutos depois da crise de estupidez pânico e de imaginar a chegada do apocalipse, o motorista (visão divina!) atravessou as carruagens, esclarecendo que o metro retomaria o percurso dentro de 20 minutos. Ufa, não foi desta que ficámos presos até ao dia seguinte. A boa disposição voltou e até tirei fotografias à carruagem vazia.
Cena aterrorizadora - II
Tive que utilizar um elevador sem iluminação. Perfeito! Gosto imenso de elevadores e o escuro é a cereja no topo do bolo!
(Agora que já relatei umas parvoíces, vou escrever um "Bata, batom e bilhetes" para contar factos talvez mais interessantes.)
. Tratamento para a claustr...