Dirigia-me de comboio para Lisboa, na passada sexta-feira, para assistir ao concerto dos One Republic. Durante a viagem, tive a sorte de ouvir excertos da conversa que se instalou entre um grupo de raparigas histéricas, um pouco mais novas do que eu. Entre o alvoroço (leia-se "peixeirada") que se gerou naqueles quatro bancos, fui lançando alguns olhares de espanto, gozo ou, já mais para o final, desdém.
O excessivo volume das vozes e os comportamentos infantis não me deixaram esconder os pensamentos, até que uma das miúdas comentou com outra: "Aquela rapariga estava a olhar para ti com cara de gozo. Vamos processá-la.".
Ri-me por momentos e fitei-a nos olhos durante alguns segundos.
Não voltaram a olhar na minha direção.
Destaque-se que o facto de a minha expressão ser intimidante ao ponto de me quererem processar é uma novidade. Por norma, os comentários acerca de mim e dos meus olhos são mais simpáticos.
Acreditem ou não, eu e o H. encontrámos um dinossauro mumificado.
Na impossibilidade de visitarmos, ainda este ano, o maior esqueleto de dinossauro do mundo (que está alojado em Berlim), ofereci ao H. uma viagem a um centro paleontológico. Por apenas 2€, pudemos inclusive liderar uma escavação. E já sabem o que aconteceu (reler a primeira frase do post).
Com material apropriado – cinzel e pincel – e muita persistência conseguimos extrair o pequeno dinossauro mumificado do material envolvente.
Não acreditam em mim?!
Pronto, está beeem, eu admito... Limitei-me a comprar um bloco de gesso na Tiger.
. Descobri o poder do meu o...