Hoje falamos de graffitis. Num extremo, temos aqueles a que podemos chamar "borra-muros": assinaturas pintadas em vários edifícios das nossas cidades (e aldeias) marcando o território, como se de urina de cão se tratasse. São bastante inestéticos. Em bom português, feios como a merd*.
No extremo oposto - mesmo muito oposto - estão os graffitis de qualidade. Arte urbana cativante que transforma uma simples parede numa obra que poderia ser exibida em museu, mediante um dispendioso bilhete.
Adivinhem lá em qual dos extremos se encontra o português Sérgio Odeith:
"Rapaz dos Pássaros", Setúbal, 2014
Pois. Este é um dos melhores graffitis do mundo, de acordo com o movimento "I Support Street Art".
Duas paredes casaram-se e... nasceu um jacaré.
A sombra... Uau!
O que é que se passa aqui? Inicialmente, podem não compreender a foto. Dica: inclinem a cabeça para a esquerda (ou o PC para a direita).
Termino com um apelo à comunidade pseudo-graffiter da minha terrinha e arredores: pintem de branco os muros da auto-estrada e voltem a tentar, sim? Sem assinaturas borra-muros, por favor.