Querido dia 29 de fevereiro de 2016,
Ontem entrei no autocarro confiante de que março havia começado. Desculpa, não me lembrei de ti. O céu, de um azul maravilhoso, parecia gritar "É março! É março! Que lindo dia, vem aí a primavera!". E o meu cérebro gritava em uníssono. Deste modo, entrei no autocarro com a certeza de que o passe de fevereiro já não era válido...
Partilho contigo os pensamentos mais maravilhosos da manhã de ontem:
Fogo, ainda não carreguei o passe, tenho de pagar a viagem...
- 1,60€
Tchii, podia ter carregado o passe no hospital. Mas agora tenho pressa!
- 1,60€
Total: - 3,20€
Ao fim do dia, o meu cérebro finalmente iluminou-se e lembrei-me (demasiado tarde) da tua existência, meu amigo. Foi então que comentei o sucedido com o meu namorado e... ele comenta que também se esqueceu de ti!
Não utilizámos os passes de fevereiro, porque... Não sei, porque........ Pronto, só se estraga uma casa, não é verdade?
Caro dia 29 de fevereiro, quero com esta carta pedir-te desculpa por te ter ignorado, mas quero também notificar-te que estás a dever-nos 6,40€. Podes fazer transferência.
Obrigada e até 2020!
Beijos,
BB
É só isto que tenho a dizer a quem escreveu o guião do filme "O Dia em que a Terra Parou".
Inicialmente, não liguei grande coisa ao que estava a dar na TV. Foi então que me apercebi que, na Fox Movies, um ser extra-terrestre estava a renascer num corpo humano (bastante agradável). Uma cientista mostrou-se recetiva a apoiá-lo, ao contrário de todos os outros que tentavam, inutilmente, combater o representante de uma espécie mais avançada.
Uma cientista gira, viúva e com um filho.
Um recém-humano charmoso...
Claro que isto ia dar romance, certo??
Não, não deu.
Nadinha... Ele voltou para outro local, algures no Universo, na sua bola estranha de luz e cenas. E a Humanidade foi salva, mas isso não chegava, Sr. Realizador! Não chegava, percebe?
E a semana ainda só vai a meio…
1 – A minha mãe é agora recém-utilizadora do facebook. Procurei por “mãe” e não fui bem-sucedida. Porque será?! Esta rede social adivinha as publicidades que mais se adequam a nós, mas não sabe quem é a minha mãe? Grande falha, menino Zuckerberg.
2 – O segundo momento de distração foi altamente belo, poético, do mais romântico que há (só que não). Era de noite e caminhava de braço dado com o meu namorado. Chovia e o vento frio fazia-se sentir, mas em compensação os nossos estômagos estavam aconchegados pelas pizzas e as nossas mentes animadas pelo jantar de amigos.
Foi mais ou menos perto de casa que a sola da minha bota foi atraída por um monte de merda excrementos de cão. O que se faz depois disto? Como todos sabem, ativamos o alerta jardim:
Boa, está um ali à frente, à esquerda. Dirijo-me ao que parece ser erva, vejo mal, está escuro aqui, mas esfrego a sola na relva e… o terreno está particularmente mole. Vamos acreditar que é da chuva.
Não, não sejam ingénuos!
Claro que era outro monte de cocózinho! Em menos de 60 segundos consegui a proeza de pisar duas queridas fezes de cão, em sítios diferentes. Nice job, BB! (E não, não toquei em álcool antes deste feito.)
Um Art's friday dedicado a todos aqueles que, inexplicavelmente, conseguem desenhar cenas impressionantes a partir de círculos.
Fácil, não é? :)
Entrei numa loja de desporto e quase fui seduzida pelas sapatilhas coloridas, fofas, com memory foam e todas as outras tecnologias de conforto podálico. Isto tudo associado a descontooossss! Sim, quase me converti.
Estive prestes a comprar uns novos ténis para correr, - porque aqueles eram todos XPTO, com gel no calcanhar e blá, blá, blá - quando na realidade nem corro (na melhor das hipóteses, dou uso à minha bicicleta umas 2 vezes por mês). Pensei ainda no argumento das urgências de 24h, mas não, não é válido: ainda nem acabei o curso.
Ai, mas aquelas New Balance em tons de azul turquesa! Experimentei-as, mirei-as com vaidade e lá me recordei que já tenho umas boas sapatilhas, que nem nos trilhos do Gerês me desapontaram.
Como rapariga comprometida e fiel, deixei de fazer olhinhos aos ténis marotos e fui passear pela zona do vestuário. Engracei com alguns calções, mas a verdade é que não estou a precisar. Até que fui ver as calças...
Resultado: depois de tantos cenários idílicos de corrida, tantas expetativas de mudança dos meus hábitos desportivos, tantas ilusões com coloridas peças de vestuário... comprei umas calças para estar em casa. Daquelas largas e com interior em moletão. Daquelas para ver séries no sofá, enquanto chove lá fora. Sou tão runner, não sou?
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