São necessários apenas dois requisitos:
- Ser mais madrugador do que noctívago (ou seja, isto não era para mim);
- Ter um salário suficientemente gordo para amortecer o impacto dos 40€ diários em voos (preço ida-e-volta).
Saber falar espanhol também pode ser útil. Mas vamos lá à minha teoria:
Ao pesquisar o preço de voos Porto-Madrid pela Ryanair, concluí que um trabalhador que habite no Porto e queira trabalhar na capital espanhola teria que acordar pelas 5h30. Faz check-in online e descola no avião das 6h30. Chega a Madrid apenas pelas 8h45, “perdendo” portanto uma hora devido à diferença do fuso horário. Mas, calma, ele vai reaver esse tempo ao fim do dia!
Imagem original aqui
A pessoa em questão trabalharia tal e qual como se estivesse em Portugal, podendo manter a comunicação com quem bem entender, através das inúmeras aplicações que há para telemóvel e que permitem chamadas e envio de mensagens para qualquer país, com acesso a internet.
Et voilà, o(a) trabalhador(a) regressa no voo das 19h35 (hora espanhola), chegando ao Porto às 19h55 (hora portuguesa). Uma viagem de 1h20 que, na realidade, se traduz em 20 minutos! Mesmo a tempo de jantar e de passar o serão em família. Claro que não é o ideal, mas é possível. Além disso, há quem trabalhe dentro do país e dispense ainda mais horas diárias nas deslocações casa-trabalho.
P.S. Infelizmente, não recebo qualquer regalia com esta publicidade à Ryanair.
. Viver no Porto e trabalha...