Se a miudagem seguisse um livro de instruções para configurar os seus cérebros, estas seriam algumas das ordens. Posts baseados em factos reais.
Enquanto te divertes na piscina, simula que não ouves os teus pais.
- Sofia, vamos embora!
Eles vão insistir, porém deves manter-te forte. Não cedas.
- SOFIAAA!
Nada, não vires essa carinha laroca na direção deles. Se os adultos não te forem buscar por uma orelha, continua a brincar.
Quando, finalmente, te apetecer ir embora, eles vão questionar:
- Porque não saíste quando te chamámos?!
E tu responderás, com o máximo de credibilidade que conseguires:
- Não ouvi, tinha água nos ouvidos!
Imagem original aqui
Se a miudagem seguisse um livro de instruções para configurar os seus cérebros, estas seriam algumas das ordens:
Atira o pão para o chão, enquanto esboças um sorriso maroto. De seguida, exiges que alguém o apanhe. Fazes a pose de lady rabugenta e apontas o dedinho gordo e fofo para o chão, lançando um olhar de perentório descontentamento. Se nenhum dos escravos (atenção: eles gostam que lhes chamem "mamã" e "papá") te satisfizer o capricho, chora. E grita. A plenos pulmões, como se não houvesse amanhã.
Provavelmente, alguns de vós já estão tão saturados da música "Let it go" como da polémica acerca do corpo da Jessica Athayde. No entanto, tenho que partilhar convosco o cover deste sucesso musical do "Frozen" que mais me divertiu.
Neste vídeo, podemos assistir a atitudes sonolentas e histéricas, a verbalizações doces e agressivas e ainda a olhares assassinos na direção do microfone, que contrastam com alguns momentos de serenidade. Desafinar nunca foi tão fofo.
Como sabem, é comum as crianças brincarem "aos adultos": adoram casas em miniatura, têm um gosto (que não tarda em desaparecer) pelas mini-tábuas-de-engomar e ainda por cozinhas de plástico à medida delas. Os adultos têm carros? Elas também querem.
Mas ontem, rodeada de miúdos, tive que ceder e inverter a situação: brinquei eu "às crianças".
Estacionar este era fácil:
"Então e este, consegues?"
De facto, é desafiante...
Mas duvidam das minhas capacidades de estacionamento?
Parece que foi lançado o Magalhães dos telemóveis! É quase isso, sim. Transcrevo dois parágrafos de uma notícia que publicitou o “Mobile4you”, um smartphone para crianças:
“Em comunicado a empresa destaca a aplicação de controlo parental que vem no telemóvel, revelando que é possível aos pais monitorizarem toda a atividade que os filhos estão a ter no equipamento. Entre as várias funcionalidades há uma que permite, por exemplo, bloquear as chamadas telefónicas. O software também revela a localização do dispositivo.”
“Outras ferramentas incluem o envio de um relatório diário com as chamadas e SMS recebidos ou enviados e na versão premium os pais podem receber um alerta caso o filho tenha recebido uma mensagem com conteúdos impróprios para menores.”
Esperem. O QUÊ?!
São crianças, não são cães. Não se sentam quando pedimos, não vão a correr buscar a bola quando a lançamos.
Se os pais (sem dúvida, muito inteligentes) compram estas relíquias aos filhos, é porque as suas crias têm maturidade para usar um smartphone. Portanto, não necessitam deste exagerado controlo parental, através de um “relatório diário com as chamadas e SMS recebidos”.
Vamos recapitular.
- Criança (em idade que não deve ter acesso à internet e a mensagens com imagens) a quem querem dar um dispositivo que permita avisar quando sai das atividades e necessita de boleia dos papás:
- Pré-adolescente/adolescente:
Smartphone dos verdadeiros, já que querem tanto dar um smartphonezinho aos filhos.
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