Mas o que pode, afinal, motivar alguém a levar a placenta para casa?
Cenário 1
Estou aqui na maternidade, acabei de ter um filho, o meu marido não me ajuda em casa e não tenho comida para o cão…
Hum, agora que penso nisso…… Dr., dê-me cá a placenta!
Cenário 2
Ah, diz que agora é moda comermos a placenta, faz bem e não sei quê…
Cara recém-mamã, isso é tão cativante como um arroz de cabidela feito com a hemorragia mensal que abençoa as mulheres. E que tal ter uma alimentação equilibrada e mais comum, fazer exercício físico e ter hábitos de sono adequados? Já temos aqui pano para mangas para sermos saudáveis, não nos transtornemos a comer restos do nosso corpo.
Cenário 3
É uma parte de miiiim e do meu bebééé, quero a placenta, vou emoldurá-la para pôr na minha mesa-de-cabeceira!
E porque não guardar as fraldas usadas? E a última menstruação? E a primeira depois do parto? E os restos da primeira vez que se corta as unhas ao bebé? Ah, pois, dessas é que ainda não se tinham lembrado! 'Bora lá comprar frascos e molduras.
Cenário 4
Gosto de fazer trabalhos manuais.
Por último, mas não menos interessante, há que realçar que podemos estar a falar de mamãs com jeito para as artes visuais e que, portanto, queiram fazer uma pintura (carimbando com sangue a forma da placenta) ou até mesmo um… urso. Sem comentários.
Não me refiro ao programa dos investidores, mas sim ao que me espera no fim do curso. Por enquanto, estou sossegadinha no meu canto, mas assisto aos ataques que um dia também virei a sofrer.
Realmente, como é que os médicos acham que têm direito a folgas e férias? Não têm olhos na cara? Desde quando acham que podem ter família?
E depois, sem neurocirurgiões de serviço, acontece o que aconteceu. Realmente, como é que há quem se indigne por trabalhar fora do seu horário laboral?!
O SNS está fantástico, tudo bem organizado, médicos contratados em quantidade suficiente, pagos em quantidade mais do que suficiente…… Oh, oh, e depois os senhores doutores não querem trabalhar!
Médicos. É que não há paciência para esses ranhosos… E quando vão comer ou vão à casa de banho e os doentes estão na sala de espera!
Olha, ali vai a dótora, vai passear e nós aqui à espera!
Pois, claro, os médicos deviam usar fralda.
Compreendo a parte de quem espera, claro que compreendo. Sou mais utente do que médica, também tenho problemas, também fico com o rabo quadrado à conta das cadeiras das salas de espera. E, sim, imagino o desespero, a frustração, o desabar do mundo dos familiares do rapaz que poderia ter sido salvo.
Mas algum dia tinha de acontecer algo grave, para abrirem os olhos. Seria justo obrigar alguém a trabalhar mais do que é aceitável por estar sob chantagem implícita?
Se não vais trabalhar, morre alguém......
Queres que morra alguém? Queres, queres??
Posso dizer que, desta "fornada", sairá uma médica convicta dos seus deveres, mas também dos seus direitos. E não abdicarei da minha vida para salvar o mundo com mais dois ou três escravos, enquanto os superiores ficam a tomar decisões enviesadas.
Se os médicos falham é sobretudo em quantidade. E isso não depende deles. Na realidade, estão entre a espada - o povo que vomita comentários incultos por aí – e a parede – o SNS.
- Olhem lá, como é que escolhem as Misses Mundo e Universo? Não conhecem toda a gente, para poderem ver quem é a mais bonita!
Se com essa idade não fez sentido, a verdade é que hoje, por outros motivos, também não encontro justificação para esses títulos.
O mundo da moda tem vindo a progredir, a passos lentos: já se aceita patologia dermatológica, pondera-se a exigência de atestado médico para poder desfilar e até se tenta evidenciar que indivíduos com características opostas podem ser igualmente belos.
No entanto, como uma facada nesse conceito cada vez mais integrativo - mas sempre tão subjetivo - de Moda, surge uma questão de misses.
Shhhh shhh! Falem mais baixo, vamos todos ouvir a voz mimada de alguém fútil - a criatura mais bela do UNIVERSO - e esperar que as suas palavras mágicas determinem a paz mundial.
As carícias trocadas pelos dois desconhecidos eram cada vez mais íntimas. Os braços fortes do rapaz libertaram-na da roupa interior, com vigor e eficácia, e as avantajadas convexidades femininas foram reveladas.
A expressão satisfeita dele contrastava com o olhar preocupado da rapariga de cabelo curto e lábios vermelhos. Sem que ele notasse, Mila esticou o braço até ao iPhone que estava pousado na mesa de cabeceira.
3h12.
O efeito dos implantes mamários provisórios não duraria muito mais.
É esperado que o seu peito se mantenha aumentado durante cerca de 24 horas, Sra. Mila Cheerios. Porém, diminuirá progressivamente, podendo começar a notar diferença após 18 horas, esclarecera o médico, na manhã anterior.
Já apreensiva e insegura, afastou-se.
- Tenho que ir, não posso continuar aqui. – Sem dar tempo para que ele a impedisse, enfiou-se rapidamente no vestido, enquanto se aproximava da porta.
Ao rapaz, confuso e abandonado na cama, sobrou-lhe apenas a companhia de um soutien esquecido. Sem o nome, o número de telemóvel ou uma recordação clara da face da rapariga promíscua, não lhe restaria outra possibilidade senão pedir que várias mulheres experimentassem o soutien, até encontrar a pretendida.
Sim, esta poderia ser a versão atualizada da história da Cinderela.
Clicar na imagem para ler a notícia:
Notícia de última hora
Neste momento, já não fazemos parte da Península Ibérica. Habitantes fronteiriços, façam o favor de verificar o fenómeno, não sem antes vestirem um fato de banho. Porque agora temos paletes disto em Portugal:
Agora, sim, todos os portugueses estão em igualdade insular: Kefalonia, Arquipélago dos Açores e Arquipélago da Madeira.
A alteração geográfica foi acompanhada pela permuta do nome do nosso país com o de uma ilha grega, "Cefalónia". A Easyjet assegura que continuará a manter ligações aéreas com o nosso país:
Mais informações aqui.
Note-se que afinal Ricardo Cardoso estava enganado, pois a Madeira fica quietinha onde está. O contenente é que foi movido por força super sayan e algumas técnicas sobrenaturais.
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