1) O "chapéu à tia", como rapidamente foi batizado.
Algo a esclarecer com o meu irmão, que não tem filhos.
2) A metade de coco
"Partir o coco a rir" nunca fez tanto sentido para mim. Seria impossível não rir enquanto alguém manda repetida e sonoramente um coco ao chão (na varanda do hotel, note-se) na tentativa de o partir. O coco lá se quebrou - e, milagrosamente, os mosaicos não -, sobrando duas metades simétricas. Uma delas jazerá no novo quarto, juntamente com a cama de paletes e outros móveis reciclados.
3) Os óculos Ray Beni
Excelentes para riscar com areias e abandonar em cima da espreguiçadeira enquanto vamos à piscina. Continuaria a ter umas boas férias se os partisse ou fossem roubados. (Ao contrário da alemã que lixou o iPad - e as férias - na praia.)
4) O relógio comprado no avião
Perguntei ao comissário de bordo se o relógio tinha garantia.
- Dê cá, que eu vou averiguar. - respondeu-me, divertido.
Olhando para o relógio, já na sua mão, questionou: "Tens garantia, pá?"
Virou-se depois para mim e continuou:
- Olhe, ele diz que tem garantia. Mas não sei se é mentiroso!
E, pronto, assim se esclarecem questões comerciais lá em cima.
5) A mala Valentino
Piscou-me o olho no Centro Comercial Las Terrazas. Ai ai, eu e este Outlet poderíamos ser tão felizes juntos, se ele vivesse mais perto... Vou manter a esperança num segundo encontro. E a verdade é que a diferença de preço numas calças Levi's quase paga o voo.
Post escrito com o patrocínio daquela satisfaçãozinha fútil de chegar a casa e mostrar as compras giras que fizemos. Com a diferença de esta ser a minha casa virtual.
Acho que nada substitui a experimentação real da roupa e essa é a razão pela qual não tenho o hábito de encomendar peças de vestuário em lojas online.
Quando eu era ainda criança, muitas foram as encomendas feitas à La Redoute, para mim, mas a devolução aconteceu grande parte das vezes. Assumo-me picuinhas na compra de roupa.
Ainda assim, vejo potencial no provador virtual:
- Pode funcionar como catálogo e evitar longos passeios dentro da loja, à procura das peças que pretendemos;
- Talvez sirva como um "pré-provador", onde numa primeira instância descartamos algumas peças, perdendo assim menos tempo na verdadeira prova de roupa;
- Acredito ainda que pode trazer algum sossego às mulheres: afinal de contas, o provador parece um videojogo e já estou a imaginar o H. a fazer palhaçadas neste espaço inovador.
Deixo-vos um vídeo que divulga o projeto:
Aqui entre nós, a rapariga que aparece ao início precisava mesmo era de experimentar umas calças, que vista de trás parece vestida apenas com uma t-shirt.
Fiquei interessada num livro pela capa.
Talvez tenha ficado cativada pelo brilho do espelho. Já estava prestes a pagar as compras, quando o avistei, pequeno e de encadernação apelativa, na banca assinalada com “Livros a 5€”.
Passado o momento crítico em que me deixei levar pelas aparências, observei com mais cuidado e li “Cecelia Ahern”. (Muitos de vós devem conhecer: é a autora do livro “P.S. - Eu amo-te”, que deu origem ao filme com o mesmo nome.)
Os meus neurónios começaram a funcionar de forma inconveniente e a pular, enquanto gritavam em êxtase: “COMPRA, COMPRA!”. No entanto, resisti aos malvados, já que nem tempo tinha para ler a sinopse.
Em casa, já com mais calma, li a apresentação do livro e alguns comentários acerca do mesmo. A decisão foi fácil: comprar.
E foi uma ótima escolha. Recomendo. Pena que tenha apenas dois contos...
Afinal, ser fútil até se pode revelar útil!
E já que hoje decidi falar de livros, aproveito para vos dar outra sugestão: conheçam a página de Facebook do escritor Miguel Alexandre Pereira, autor do fantástico blog "Um Mar de Recordações", e estejam atentos às novidades!
. Provador virtual: resulta...