- Olhem lá, como é que escolhem as Misses Mundo e Universo? Não conhecem toda a gente, para poderem ver quem é a mais bonita!
Se com essa idade não fez sentido, a verdade é que hoje, por outros motivos, também não encontro justificação para esses títulos.
O mundo da moda tem vindo a progredir, a passos lentos: já se aceita patologia dermatológica, pondera-se a exigência de atestado médico para poder desfilar e até se tenta evidenciar que indivíduos com características opostas podem ser igualmente belos.
No entanto, como uma facada nesse conceito cada vez mais integrativo - mas sempre tão subjetivo - de Moda, surge uma questão de misses.
Shhhh shhh! Falem mais baixo, vamos todos ouvir a voz mimada de alguém fútil - a criatura mais bela do UNIVERSO - e esperar que as suas palavras mágicas determinem a paz mundial.
O mar está gelado. O dia é frio. Ou então é quente. Há nuvens, que chatice. Ou então não há nuvens e está um dia de sol que não se aguenta. Raios. Estás pouco bronzeado. Ena pá, apanhaste um escaldão. A areia queima os pés. E mete-se em todo o lado. No saco. No carro. Talvez até no telemóvel. Porra, areias.
E são estes os principais queixumes de quem frequenta praias…
Até ao dia em que chega à areia um miúdo morto.
“Naufrágio da humanidade”, chamam-lhe. Surgem as chocantes capas de jornais e os cartoons certeiros. Mas não surge a paz. E pouco nos adianta desejar que os monstros responsáveis por isto se engasguem com o foie gras ou o champanhe ao ver as notícias, que criaturas com tamanha insensibilidade não têm consciência de nada para além dos seus macabros objetivos.
Afirma-se que o mundo é uma aldeia, porém as fronteiras são, na verdade, implacáveis. Tentam deitar areia para os nossos olhos, onde elas nos causam mais desconforto.
Entra discretamente em grande parte dos lares, tendo o cuidado de não assustar as crianças, e atua de preferência à noite, como é hábito dos heróis (dá aquele toque dramático). Aguarda no seu esconderijo e é quando o crime está mesmo meeeeesmo para acontecer que ele intervém. Com as suas exímias capacidades elásticas e de transparência, mantém tudo sob controlo.
Protege diariamente milhões de humanos de doenças debilitantes - e até mesmo da morte - e ainda confere autonomia às famílias, impedindo desastres a nível económico e não só.
Mas não é tudo, meus amigos... Ele está prestes a tornar-se ainda mais forte: ganhou recentemente o poder de mudar de cor na presença de perigo!
1 - Imagens de agressões foram prato do dia, em maio. O bullying esteve na boca do mundo durante umas horas - lembram-se da onda de indignação no facebook? -, mas entretanto já se esqueceram que isso existe. Vamos lá relembrar que ainda há miúdos a serem maltratados e gozados (sim, há termos portugueses para o dizer) e que queremos agentes de segurança pública... seguros.
2 - A agressão física foi acompanhada por uma agressão visual.
No início do mês, concluímos que a Met Gala se devia chamar Met'esse-mau-gosto-no-lixo Gala. Neste evento, viram uma omeleta e um fogareiro. Encontraram o saleiro mais tarde - à direita - no Festival de Cannes:
3 - Alguns poderão não acreditar, mas parece que maio foi também o mês em decorreu o concurso de beleza de... tarântulas. Em Inglaterra, os jurados avaliaram mais de 800 espécies de mini-terrores, tendo em conta as suas cores e o estado de saúde.
Fevereiro passou num instante e estou de volta com as minhas montagens básicas! Vamos lá relembrar alguns aspetos marcantes do mês passado:
1 - Bye bye, sacos de plástico!
2 - "Rainha do pop" concluiu que as capas não são adequadas para passear entre dançarinos cornudos.
3 - É unânime: os Manéis são muito mais interessantes do que os Óscares.
4 - Aparentemente, depois da febre das vacas loucas, da gripe das aves e do Ébola, temos agora uma epidemia mundial de daltonismo.
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