Vi um curto vídeo da mais recente edição do Ídolos, talvez há duas semanas, e chegou para perceber que não acompanharia o concurso. Achei que faltava sal (para não dizer “conhecimentos musicais”) a alguns elementos do júri. E não sou fã da Liliane Marise. Os comentários foram mesmo fracos, fracos. É que nem encontro outra palavra para os descrever.
Como é costume fazer quando algo me desagrada, limitei-me a ignorar o assunto. No entanto, ao atualizar-me no facebook, deparei-me com uma crítica a algo realmente vergonhoso:
Para os responsáveis por esta edição de vídeo, uma salva de… vómitos.
Como é possível que um programa televisivo recorra a estratégias de tão baixo nível para captar a atenção dos espectadores? Tão, mas tão RIDÍCULO.
Já estamos habituados a que algumas críticas sejam menos favoráveis e a verdade é que certas criaturas deviam ouvir uma gravação da sua linda voz antes de participarem. Mas não estamos à espera (pelo menos, eu não estou) que o aspeto físico dos concorrentes seja criticado. Apontar o dedo a características anatómicas de alguém, diante milhares de espectadores, simplesmente ultrapassa os limites do bom senso.
Desconheço e idade (e a identidade) do génio que se lembrou de implantar as orelhas aumentadas ao rapaz, mas eu julgo que com os meus 6 ou 7 anitos já tinha perfeita noção de que somos todos diferentes, que essas diferenças nos caracterizam e que, sobretudo, devem ser respeitadas.
Mais uma grande salva de vómitos em honra desta atitude. Excelente.