Quero acreditar que as campanhas de solidariedade continuarão em vigor nos próximos meses. Que o instinto de ajudar um desconhecido não é apenas fruto da época. Que o calor das lareiras manterá os corações quentes durante o resto do ano. E se nos restantes meses não se ouve música na rua, então que a continuemos a cantarolar.
Não limitem o nascimento de momentos felizes e de partilha ao dia 25. Dividam um almoço com a família quando sentirem vontade de o fazer. Ofereçam peças de vestuário, alimentos ou, simplesmente, atenção a alguém quando se cruzarem com quem necessita. Surpreendam quem amam com um presente sempre que quiserem ser os pintores de um sorriso.
Ary dos Santos escreveu e Paulo de Carvalho cantou: "O Natal é quando um homem quiser".
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