Com tantas referências a este dia, foi inevitável dar comigo a pensar no assunto, durante a viagem de comboio.
Não pensei muito muuuuito (tinha acabado de sair de uma oral de cirurgia, portanto os neurónios não estavam propriamente fresquinhos), mas deu para concluir que, na minha opinião, um bom adulto tem que conseguir manter um pouco da criança que já foi, para ser um indivíduo interessante. Tem que se rir de parvoíces, ser espontâneo e ter um pingo de irresponsabilidade (atenção: um pingo não é um balde!). Tem que ser chato às vezes, só às vezes, para quebrar a monotonia.
E é com base nessa crença que me permito ser criança, não raras vezes, e ainda faço coisas deste género aos meus pais (ver vídeo até ao fim).
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