Vou contar-vos uma história que aconteceu há aproximadamente meio século, mas que me chegou aos ouvidos recentemente, através de uma senhora idosa por quem tenho grande estima.
Pelos vistos, aquilo só pode ter sido amor à primeira vista. Certamente, ele devia parecer uma estrela de Hollywood, enquanto se virava para um lado e para o outro brilhando. Talvez lhe tenha feito olhinhos. Mas independentemente dos preliminares, que desconheço, ela foi-se a ele com atitude perentória.
Pois é, a desavergonhada da galinha achou que o botão - em forma de pérola - devia ser bom como o milho e debicou-o da blusa da tal senhora.
Uma peça de vestuário nada barata, por sinal. Naquela época, as deslocações até à cidade mais próxima demoravam bem mais do que atualmente e uma despesa suplementar não vinha a calhar. Além disso, podia não encontrar um substituto à altura nas poucas lojas que tinha ao seu alcance. E não eram tempos de se enfiar no lixo uma blusa daquelas. Qual a solução?
Um cesto.
Lá ficou a galinha de quarentena com o cesto por cima e nem cocorócocós lhe valeram, que os cocós desejados eram outros, naquele momento.
E como tudo o que entra tem que sair, lá se conseguiu reaver o botão-pérola (talvez pérola negra, no fim da viagem que percorreu...).
Depois de uma higienização cuidada, o botão pôde voltar para a sua casa.
Sabem o que se deduz desta história?!
Mesmo que passemos por muita merda, temos um final feliz à nossa espera.
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