Por norma, o acesso ao ensino superior está associado a manifestações daquilo a que chamo "ensino inferior". Como?
Enquanto os alunos rejubilam ou deprimem, consoante o curso e o estabelecimento que lhes deu vaga, alguns indivíduos comentam, de forma ignóbil, as notícias relacionadas com o assunto. E é através da leitura desses comentários que podemos aceder ao ensino inferior. Com declarações totalmente desprovidas de veracidade ou afirmações repletas de erros ortográficos, só posso concluir que a formação desses autores (alguns até mesmo com qualificações académicas) é, de facto, fraca.
Há uma facilidade acrescida em aceder ao ensino inferior através de comentários realizados às notícias que mencionam as notas de ingresso no curso de Medicina. Confesso que um dos impulsionadores da escrita deste post foi alguém que comentou uma dessas notícias, publicada pelo Semanário Sol.
“E acho bem ! 90% dos estudantes ao concluir a universidade não sabem fazer um cv nem uma carta de motivação ! Isso é vergonhoso ! 90% escrevem um email como se tivesse no secundário”.
Errar enquanto se critica o erro de alguém é significativamente triste. E reflete os maus hábitos de grande parte da população.
Ignorando os restantes lapsos linguísticos, não pude deixar de alertar o autor do comentário para a importância de reaprender a distinção entre os verbos “ter” e “estar”.
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