Para além do parto, participei recentemente noutros acontecimentos clínicos extremamente... interessantes.
Ora, estava nas consultas de urologia, quando o médico deu a entender que eu teria de fazer um toque retal a um senhor.
[Pausa para imaginar as vossas caras aterrorizadas.]
Não sendo o procedimento mais apelativo de sempre, fiquei agradada quando vi que a caixa de luvas se encontrava quase vazia.
- Só o Dr. X poderá fazer o toque retal... – disse-lhe eu, sem esconder o sorriso de contentamento.
Foi então que a minha alegria sumiu: o médico apressou-se a chamar a enfermeira Y, pedindo-lhe mais luvas, e entregou-me um tubo de vaselina.
- Não quero que te falte nada! - afirmou.
(Façamos de conta que o tom jocoso foi impressão minha.)
E viveram infelizes para sempre. A BB, as luvas e a vaselina.
Ossos do ofício...
"Próstatas do ofício", quererás tu dizer? :P
Pois... neste caso particular, arriscaria a dizer que sim!
ahahahahahahaahahahahahahahah olha que o tom jocoso pode não ter sido impressão tua...
Pois :( e acredito mesmo que não foi!
Que nojo. Visualizei a coisa. Sorry. Depois lembrei-me de um parto de uma vaca em que o veterinário tem que por os braços la para dentro.
LOOOOOL ri-me tanto com o teu comentário! Se o homenzinho sabe que está a ser comparado a uma vaca......... xD
Felizmente para ambos, o toque retal é feito apenas com um dedo e não com os braços lá dentro!
Hahaha sim felizmente que é só com dedo.
Ora, já sabias para o que ias :P
O problema é que não sabia! Supostamente, só ia ASSISTIR a consultas de urologia! E eu ainda tinha a esperança de terminar o curso sem ter que fazer toques retais... haha
Mas, vá, também não é nada de outro mundo! Só com a experiência conseguimos fazer estes exames com o máximo de naturalidade!
Ora nem mais, já tiveste a tua primeira prática :P
Pelos vistos esta semana foi a semana dos toques rectais :-P
Mas eu fiquei-me pelos bonecos
Modelos é tããão melhor: não estão a olhar para nós e não têm fezes! xD
Também estudas na fmuc? :P
Ahahah são mais limpinhos sem dúvida
Não, estudo em Espanha
Oh, tinha esperança de me cruzar com uma colega de faculdade aqui na blogosfera, mas colega de curso/profissão já é bom! haha ;)
eheheh ;)
se procurares ainda encontras alguém por aqui que seja da FMUC.
Mas é como dizes: é bom encontrar pessoas com gostos/caminhos em comum.
Boa sorte para o curso ;)
De
Isa a 22 de Outubro de 2015
E no final? O senhor não perguntou se "foi tão bom para mim como para si?" :D
LOOOOL não me parece... No final, o senhor (idoso) até disse que, na opinião dele, as meninas não deviam ver outros homens assim!
De
Maria a 22 de Outubro de 2015
Coragem!!! :p
Ahaha é bastante necessária, sim! Obrigada :P
Por muito constrangedores que alguns exames sejam (para nós e para os doentes) há que focar na importância que isso tem para o diagnóstico/tratamento!
Antes de trabalhar com idosos tudo me fazia impressão já para não dizer cara de nojo. Refiro-me a mudanças de fraldas, algalias, sondas Naso gástricas e próteses dentarias.
Agora nada me incomoda. Claro que fazer um toque rectal não será algo agradável, quer dizer imagino eu. O mais parecido que fiz foi colocar uns micrilax.
Ah, então já estás mais treinada do que eu para estas situações constrangedoras! ;)
Tal como deste a entender, é uma questão de hábito... :D
De
M* a 22 de Outubro de 2015
ahahahahah, imagino a tua cara ossos do ofício
Pois :( próstatas do ofício!!!
Bom domingo! :)
De:
Anónimo
Data:
23 de Outubro de 2015 às 00:36
Haha também és um prof brincalhão? :p
Como está a correr o trabalho na nova escola?
Beijinho e bom domingo :)
Muito interessante, BB.
Quase sempre esgotante. Chegas ao fim do dia exausta pois numa hora, na UEEA podes ter que gerir várias reações. Mas o mundo dos autistas continua a fascinar-me. Por vezes, dou comigo a olhar como comem, se movem...
Quanto mais profundo o grau de PEA mais interessante é o caso mas... mais nos deixa sem saber o que fazer. Associam-se deficiências, PDAH e... o ambiente familiar.
Passados tantos anos de ter deixado a educação especial (2005/06), é lamentável constatar que as famílias continuem a ser os principais fatores inibidores do desenvolvimento de muitos portadores de deficiências. Tal como os ditos "normais". Bjs
Nesta semana dei início ao blogue do nosso departamento. Ainda não coloquei todas as atividades (nem metade!):
http://umsomundo.blogs.sapo.pt
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