Vou contar-vos uma coisa. Acredito que seja um crime sujeito a penalização, de acordo com o Código de Procedimentos Obrigatórios para Mulheres.
Ora, como é que eu posso dizer isto sem chocar a malta que tem a bondade de visitar este espaço?
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Nunca fui à esteticista nem à manicure.
[Pausa para alguns leitores se benzerem]
A novidade é que… não sou uma macaca. Depilo-me. E pinto as unhas. Simplesmente nunca paguei esses serviços.
Quanto à maquilhagem, também acho que cá me arranjo sozinha, então recentemente decidi fazer umas experiências para o casamento do meu irmão. Correu tudo bem: sombra branca no canto interno; degradé até ficar com o canto externo da pálpebra mais escuro; sombra muito clarinha junto da sobrancelha, para criar sensação de “luminosidade”; uma discreta linha de eyeliner waterproof; rímel igualmente resistente à água; base; batom; naa, os lábios estão demasiado escuros; opto por um gloss mais claro; corretor de olheiras; base… Et voilà! Até aqui tudo ok.
Agora, o mais importante (e que me parece ser uma missão impossível) consiste mesmo em me lembrar que não posso coçar os olhos.
No fim desta trabalheira, saí à rua confiante da boa figura que faria. Cerca de uma hora depois, cometi o erro fatal: elevei a minha mão esquerda e... misturei a baldada de maquilhagem que tinha no olho do mesmo lado, de tal forma que parecia que tinha levado um murro. Algo como isto (um pouco menos mau e apenas num dos olhos, vá):
Imagem original aqui
Aceitam-se dicas para eu não fazer porcaria. Talvez colar pioneses no dorso das mãos?!
Perto de minha casa, existe uma loja de conveniência. Recentemente, descobri que vendem Kinder Cereali e foi o que bastou para me tornar fiel cliente da lojinha.
Na minha última visita ao estabelecimento, confinado a um minúsculo espaço, perguntei ao vendedor se já não havia Kinder Cereali e esta foi a resposta que obtive:
- Ahh, isso é muita bom, não é? Comi os dois últimos há bocado!
Este nasceu mesmo para o negócio.
Quando calha, dedico-me ao lápis e vou desenhando gatafunhos simples. Porém, há pouco tempo, decidi arriscar mais.
Estreei-me no mundo dos retratos e este foi o resultado:
Vou optar por não mostrar a foto original, SÓ MESMO para não revelar a identidade da pessoa retratada. Não é para verem como desenhei mal e está diferente, nããããão!
Para parecer que este retrato tem uma qualidade exemplar, partilho convosco dois fails de outros aspirantes a artistas.
Preparem-se para duas fortes gargalhadas, se forem pessoas de riso fácil:
Não sou apreciadora dos caixotes metálicos e claustrofóbicos destinados a transportar pessoas, pelo que entrei contrariada no elevador, como sempre. Carreguei no botão associado ao destino que pretendia e a porta prateada do elevador deslizou até se fechar completamente. Ansiei algum tempo pelo término da viagem, que me estava a parecer demasiado demorada. Troquei um olhar confuso com o H., que também mostrou alguma inquietação.
- O elevador está parado, não está?! - perguntei.
Acenou afirmativamente com a cabeça, confirmando o meu pior receio. Já a ficar com a visão um pouco turva, carreguei no botão para abrir a porta.
Esta abriu-se de imediato e concluí que continuávamos no piso inicial.
No futuro (um futuro muito distante, espero), experimentarei carregar no botão com o nariz. Pode ser que um macaquinho diga ao elevador que este se deve deslocar para o piso marcado.
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