NÃO, NÃO, NÃÃO… Leva esses óculos para longe, djiabo!!!
Quando o meu namorado joga online, coloca os seus headphones com micro integrado e a comunicação através de linguagem verbal fica quase totalmente limitada ao jogo. Desta forma, é por vezes necessário recorrer a linguagem gestual para me fazer entender. E por isso é que esta conversa dos Oculus Rift me está a deixar preocupada! Sem audição, sem visão... Só falta começarem a jogar dentro de bolhas completamente isoladas de qualquer ser humano, já agora com entubação nasogástrica para não perderem tempo a comer.
Agora a sério, acredito que um dia (quando o preço baixar) me divirta com esta espécie de palas asininas. Porém, uma vez que tenho preferência por jogos de tiros, espero que o virtual não seja demasiado real ou arrisco-me a ficar com uma perturbação de stress pós-traumático ou coisa do género.
E a semana ainda só vai a meio…
1 – A minha mãe é agora recém-utilizadora do facebook. Procurei por “mãe” e não fui bem-sucedida. Porque será?! Esta rede social adivinha as publicidades que mais se adequam a nós, mas não sabe quem é a minha mãe? Grande falha, menino Zuckerberg.
2 – O segundo momento de distração foi altamente belo, poético, do mais romântico que há (só que não). Era de noite e caminhava de braço dado com o meu namorado. Chovia e o vento frio fazia-se sentir, mas em compensação os nossos estômagos estavam aconchegados pelas pizzas e as nossas mentes animadas pelo jantar de amigos.
Foi mais ou menos perto de casa que a sola da minha bota foi atraída por um monte de merda excrementos de cão. O que se faz depois disto? Como todos sabem, ativamos o alerta jardim:
Boa, está um ali à frente, à esquerda. Dirijo-me ao que parece ser erva, vejo mal, está escuro aqui, mas esfrego a sola na relva e… o terreno está particularmente mole. Vamos acreditar que é da chuva.
Não, não sejam ingénuos!
Claro que era outro monte de cocózinho! Em menos de 60 segundos consegui a proeza de pisar duas queridas fezes de cão, em sítios diferentes. Nice job, BB! (E não, não toquei em álcool antes deste feito.)
Entro em 2016 sem uma lista de desejos de ano novo. Com o passar de cada ano, a minha vontade mais sincera é sempre a de conseguir aproveitá-lo como se fosse o último, conseguir manter um belo malabarismo composto por pessoas, estudos e hobbies. Manter um equilíbrio entre tudo o que me deixa seduzida pela vida.
E porque nesta acrobacia cada elemento tem um papel tão importante, não tenho o hábito de abdicar totalmente de um em detrimento dos outros. Em 2016, tal como até agora, não tenciono adiar sonhos, loucuras, desejos parvos. Não tenciono pôr "pausa" em quem sou, até porque nem temos a opção "replay".
Começo o ano com alguns desafios à manutenção do tal malabarismo - ontem tive dois exames e o cenário vai continuar idêntico durante todo o mês -, daí estas considerações mais contemplativas do que simples votos de "paz, saúde e alegria". Mas claro que vos desejo tudo isto (mesmo sabendo que a saúde diminui empregos na minha área)!
Não queiramos que 2016 seja o melhor ano das nossas vidas. Desejemos antes que seja só mais um de tantos anos fantásticos e, dentro do possível, façamos uma gestão de tempo e de escolhas compatível com a nossa felicidade.
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