É só isto que tenho a dizer a quem escreveu o guião do filme "O Dia em que a Terra Parou".
Inicialmente, não liguei grande coisa ao que estava a dar na TV. Foi então que me apercebi que, na Fox Movies, um ser extra-terrestre estava a renascer num corpo humano (bastante agradável). Uma cientista mostrou-se recetiva a apoiá-lo, ao contrário de todos os outros que tentavam, inutilmente, combater o representante de uma espécie mais avançada.
Uma cientista gira, viúva e com um filho.
Um recém-humano charmoso...
Claro que isto ia dar romance, certo??
Não, não deu.
Nadinha... Ele voltou para outro local, algures no Universo, na sua bola estranha de luz e cenas. E a Humanidade foi salva, mas isso não chegava, Sr. Realizador! Não chegava, percebe?
Mas o que pode, afinal, motivar alguém a levar a placenta para casa?
Cenário 1
Estou aqui na maternidade, acabei de ter um filho, o meu marido não me ajuda em casa e não tenho comida para o cão…
Hum, agora que penso nisso…… Dr., dê-me cá a placenta!
Cenário 2
Ah, diz que agora é moda comermos a placenta, faz bem e não sei quê…
Cara recém-mamã, isso é tão cativante como um arroz de cabidela feito com a hemorragia mensal que abençoa as mulheres. E que tal ter uma alimentação equilibrada e mais comum, fazer exercício físico e ter hábitos de sono adequados? Já temos aqui pano para mangas para sermos saudáveis, não nos transtornemos a comer restos do nosso corpo.
Cenário 3
É uma parte de miiiim e do meu bebééé, quero a placenta, vou emoldurá-la para pôr na minha mesa-de-cabeceira!
E porque não guardar as fraldas usadas? E a última menstruação? E a primeira depois do parto? E os restos da primeira vez que se corta as unhas ao bebé? Ah, pois, dessas é que ainda não se tinham lembrado! 'Bora lá comprar frascos e molduras.
Cenário 4
Gosto de fazer trabalhos manuais.
Por último, mas não menos interessante, há que realçar que podemos estar a falar de mamãs com jeito para as artes visuais e que, portanto, queiram fazer uma pintura (carimbando com sangue a forma da placenta) ou até mesmo um… urso. Sem comentários.
A minha infância literária (tal como a de muitos vós) tem um nome: Perrault. E por isso é que fiquei de coração derretido quando vi as imagens, tão fofas, que ilustram hoje o nosso amigo Google.
Charles Perrault fez os primeiros registos escritos dos contos de fadas, baseados em histórias que foi ouvindo. E é, por este motivo, considerado o Pai da Literatura Infantil. (Sim, Disney, agradeçam-lhe.)
Na wikipédia, vemos dois retratos deste escritor e facilmente se conclui qual seria o destino de cada imagem, caso tivesse facebook:
Mas, para mim Perrault, não é nada disto. É roxo e fofo, de capa almofadada, como podem verificar na segunda foto deste post.
Sou daquelas tolas lamechas que, de vez em quando, lê a coluna "Amor Moderno" da New York Times, partilhada em português pelo Diário de Notícias (ler na língua materna é um bocadinho mais fácil).
Esta, publicada hoje, cativou-me particularmente, uma vez que também já dei comigo a sentir-me agradecida pelos caminhos que me levaram a quem sou.
No primeiro ano da faculdade, conheci a Rita, uma rapariga de olhos brilhantes e sorriso contagiante. Foram compostos grupos de trabalho, constituídos por alunos de diferentes turmas, e ficámos no mesmo. Em conversa, descobrimos a música em comum... E foi assim que ela me “levou” para o coro da missa do hospital, em Coimbra, onde conheci e integrei o fantástico SPES.
Foi lá que conheci também um divertido rapaz com as mesmas origens que eu: Pombal. E, através dele, integrei uma banda e um coro, na nossa cidade! Ou seja, conheci uma imensidão de pessoas que me fazem feliz.
Às vezes, pergunto-me como teria sido até agora o meu rumo, a nível musical e não só, se não tivesse conhecido a Rita. Será que na tarde de hoje (de ontem, na verdade, que a noite já vai avançada) teria tido aquele mesmo ensaio? Teria integrado estes grupos, ainda assim, por outro trilho?
A minha faceta sonhadora, ou utópica ou o que lhe queiram chamar, faz com que eu acredite que sim, porque o que tem de acontecer tem muita força. (Vá, isso e o facto de não haver assim tantos violinistas aqui na zona.)
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