Esta semana, aconteceu uma situação estranha. Uns afirmarão que foi fruto do acaso; outros dirão que o pensamento “em massa” pode ser poderoso.
Éramos um grupo grande e estávamos a falar de um tipo de acidente rodoviário em particular: aquele em que o carro de trás bate no da frente, porque este trava de forma súbita.
Ora, estávamos a comentar isso, quando ouvimos um “PUUUUM!”. Não, ninguém largou gases. Foi mesmo o “PUM” dos para-choques a fazerem o seu trabalho!
Coincidência ou poder do pensamento?
A rubrica Art’s Friday esteve adormecida nas duas últimas semanas, mas voltou com uma sugestão que vos fará deliciar os olhos e as ideias! Falo do blog da CLau.dot, onde cada post – sempre com as palavras impecavelmente escolhidas - é acompanhado de uma ilustração da sua autoria. Pelos vistos, desde cedo lhe dizem que tem a “cabeça nas nuvens”.
Eu acho que deve continuar assim, pois talvez seja nas nuvens que encontra talento e inspiração divinos!
O blog CLau.dot nasceu com esta publicação, no dia 1 de janeiro deste ano.
Visitem e deixem-se encantar pelos seus posts, por vezes curtos, mas muito certeiros.
Ontem, abracei a prisão de Coimbra.
Dezenas de pessoas, de braços esticados num cordão humano, abraçaram o muro alto que esconde uma realidade tão ignorada.
Foi à volta da penitenciária que se leram alguns textos, entoámos cânticos, ouvimos testemunhos e realizámos gestos simbólicos, numa atitude de reflexão acerca da importância da reabilitação dos reclusos.
Penitenciária de Coimbra (imagem original aqui)
Pudemos contar com as sábias palavras de vários oradores:
- Pe. Paulo Simões, capelão da Universidade de Coimbra e diretor do Instituto Universitário Justiça e Paz;
- Laborinho Lúcio, juiz e antigo ministro da justiça;
- Maria Graça Campos, professora universitária e voluntária na Penitenciária de Coimbra;
- Pe. João Gonçalves, coordenador nacional do trabalho da Igreja nas prisões;
- Frei Paulo Fappani, capelão da Penitenciária de Coimbra;
- Johnson Semedo, um homem que recuperou de um passado na rua, durante o qual tomou contacto com a toxicodependência e a criminalidade.
O discurso do Johnson foi o que mais me impressionou, nesta Via Sacra, como podem facilmente compreender. Acompanhado da sua família, relatou brevemente a forma como os presidiários são despersonalizados. Mencionou que o seu nome transformou-se num número e que passava 23 horas por dia num cubículo. Confessou-nos que foram o sonho e a esperança que lhe deram forças para conseguir querer ser outra pessoa e se reintegrar com sucesso. Hoje, é pai, autor do livro “Estou tranquilo” e tem a sua própria academia - Academia do Johnson -, onde ajuda a afastar várias crianças de um percurso semelhante ao seu.
Foi assim que Johnson, que passou 10 anos privado de liberdade, respondeu à pergunta que intitula este post:
Quando bato à porta, não me perguntam "quem foste?”.
Perguntam "quem és?".
Depois desta Via Sacra, cujo mote era “Porque não há vidas sem futuro”, regressámos aos nossos lares com uma grande vontade de quebrar os preconceitos que assombram tantos presidiários e ex-presidiários. Se o preconceito for abolido e conseguirmos reintegrar os antigos reclusos na nossa sociedade, estaremos a contribuir para que a sua reabilitação seja bem-sucedida e possam, depois de tantas vivências atribuladas, encontrar finalmente o seu caminho de felicidade.
Voltámos com a certeza de que a realização de atividades (como aquelas realizadas por voluntários) que permitam que os detidos encontrem uma fonte de prazer e/ou esperança durante o tempo de detenção é crucial, para que não se limitem a acumular um gigante sentimento de revolta, ódio ou infelicidade, que em nada contribuirá para a sua recapacitação.
Como o Pe. Paulo Simões afirmou (ler mais aqui), “a prisão pode não ser um cancro numa cidade, mas pode ser um laboratório de vida nova”.
Alguém tem, por aí, uma agenda desatualizada e sem uso? Eu tinha!
Não sou fã de desperdiçar objetos novos, mas então material de papelaria… Alto aí, isso é que não se pode esbanjar! Principalmente, porque a agenda em questão é, de facto, bonita e contém várias citações da obra de Paulo Coelho.
Dado que estava a necessitar de um caderno (pequeno, para não andar muito carregada no hospital), dei finalmente utilidade à pobre coitada. Estava abandonada desde 2013, sem ter tido qualquer uso, pois já tinha outra agenda quando esta me foi oferecida.
Ora vejam lá se não desenrasca bem como caderno:
Outra possível utilidade seria um livro de receitas. Nas páginas iniciais das agendas há, normalmente, uma planificação anual. Esta serviria como índice. Por exemplo, poderiam atribuir a cada mês uma categoria (entradas, sopas, carne, peixe, sobremesas, entre outras mais específicas), deixando dois ou mais meses para as categorias mais abrangentes. A cada dia seria associada uma receita et voilà! Rápido e eficaz!
Se gostam de guardar informações de revistas ou panfletos, mas a ideia de acumularem uma montanha de papelada não vos agrada, recortem o que pretendem arquivar e colem no vosso livro de recortes improvisado. Também neste podem fazer um índice.
Por último, quero agradecer à equipa SAPO Blogs pela acrescida visibilidade que o post O mês passado em imagens #2 teve, ontem, devido ao destaque na página inicial dos blogs. Traumatizei mais umas quantas pessoas com as minhas piadas e montagens parvas! Mission accomplished!
Fevereiro passou num instante e estou de volta com as minhas montagens básicas! Vamos lá relembrar alguns aspetos marcantes do mês passado:
1 - Bye bye, sacos de plástico!
2 - "Rainha do pop" concluiu que as capas não são adequadas para passear entre dançarinos cornudos.
3 - É unânime: os Manéis são muito mais interessantes do que os Óscares.
4 - Aparentemente, depois da febre das vacas loucas, da gripe das aves e do Ébola, temos agora uma epidemia mundial de daltonismo.
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