Desconheço completamente as razões que levam tantas mulheres a tornarem-se, voluntariamente, escravas do seu calçado.
Chego a acreditar que a investigação deste assunto poderia mesmo levar a um Prémio IgNobel da Psicologia. (Seria muito mais divertido do que o estudo merecedor do prémio deste ano, que concluiu que os indivíduos que ficam acordados até tarde têm mais tendências narcisistas, manipuladoras e psicopatas do que os outros.)
Mas voltemos à ridicularização proporcionada por saltos altos excessivos. Na tentativa de lutar contra a submissão voluntária da mulher perante os sapatos, tomei a liberdade de criar dez mandamentos a ter em conta num estabelecimento que comercialize calçado:
1º - Amar os pés sobre todas as coisas.
2º - Não usar o cartão de crédito em vão.
3º - Valorizar o retorno venoso dos membros inferiores.
4º - Honrar o pé esquerdo e o pé direito.
5º - Não adquirir calçado que leve à necrose dos dedos dos pés.
6º - Não trocar o calçado confortável por outro.
7º - Não roubar artigos da sapataria ou de qualquer outro estabelecimento comercial.
8º - Não levantar falsos testemunhos acerca de calçado desconfortável com o intuito de convencer o próximo a ter uma conduta podal incorreta.
9º - Não desejar sapatos que provoquem uma locomoção semelhante à de um porco embriagado e com um membro amputado.
10º - Ter noção da proporcionalidade aceitável entre a altura registada no cartão de cidadão e a dos tacões dos sapatos.
Nota: Estes mandamentos não devem ter qualquer validade em contexto de desfiles de moda. Não quero ser responsável pela diminuição do grau de diversão que estes eventos acarretam.
Não, isto não é um vírus.
O título "top10livros" seria aborrecido, então decidi recorrer ao efeito espelho. Como acontece nas ambulâncias, isso mesmo.
Fui desafiada para partilhar convosco o top 10 das minhas leituras.
Um beijinho blogosférico para as meninas que me desafiaram: M*, Márcia, A Chef cá do Povo, Papão da Fantasia, O que se ama, Marina e Katbel.
Começo por revelar que este é o livro da minha vida:
Assume uma grande importância, desde a minha infância. Passo a explicar: o livro tem dimensões consideráveis (tamanho maior do que A4), é leve e tem capa dura. É, portanto, perfeito para pousar no meu colo e substituir uma secretária, para estudar ou desenhar no sofá.
Tolices à parte, vamos às leituras verídicas. Uma vez que adoro ler desde miúda, decidi partilhar convosco dois Top10: o infanto-juvenil e o "mais sério" (clicar nas imagens para aumentar).
Top10 infanto-juvenil (a tender maioritariamente para o infantil, vá):
Aparentemente, o flash não simpatizou com o lobo.
Top10 literatura "consumida" durante ou após a adolescência:
Os mais atentos puderam verificar que a última foto apresenta somente nove obras literárias, faltando uma para completar o Top10.
Não possuo um dos meus livros favoritos (grande falha, sim!) - "O terceiro gémeo", de Ken Follet - já que esta foi uma leitura proporcionada pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
E querem provas de que vale a pena adquirirem ou requisitarem "O terceiro gémeo"? Li-o em época de exames e estava tão envolvida no enredo que só me deitei depois de o acabar de ler, às quatro horas da madrugada. Acrescento que quatro horas depois estava a iniciar a resolução de um exame. Não querendo revelar demasiado, posso afirmar que tudo teve um final feliz.
Seja nos comentários ou através de um post (no caso de quem tem blog), convido todos os leitores a divulgarem o seu top10 literário!
Consta que foi no no século XVI, aquando do casamento de Catarina de Médici e de Henrique II (rei de França), que surgiu o primeiro bolo com andares. Daí em diante, o tamanho e a decoração destes alimentos começaram a ser símbolo de poder económico, pelo que as cortes competiam pela confeção dos bolos maiores e/ou mais pomposos.
Cozinhar bolos é um ato fácil e acessível a quase todos.
No entanto, há alguns séculos, esta era uma tarefa que implicava certos procedimentos que, presentemente, desconhecemos. Lavar a manteiga rançosa com água das rosas? Tentador, não é? Quase tanto como bater manualmente inúmeros ovos.
Hoje, com menos recursos humanos e mais materiais, criam-se doces obras de arte como as seguintes (da autoria do pasteleiro Ron Ben-Israel):
Acreditem ou não, eu e o H. encontrámos um dinossauro mumificado.
Na impossibilidade de visitarmos, ainda este ano, o maior esqueleto de dinossauro do mundo (que está alojado em Berlim), ofereci ao H. uma viagem a um centro paleontológico. Por apenas 2€, pudemos inclusive liderar uma escavação. E já sabem o que aconteceu (reler a primeira frase do post).
Com material apropriado – cinzel e pincel – e muita persistência conseguimos extrair o pequeno dinossauro mumificado do material envolvente.
Não acreditam em mim?!
Pronto, está beeem, eu admito... Limitei-me a comprar um bloco de gesso na Tiger.
Segundo um artigo que li recentemente, todos os apaixonados dizem as seguintes seis frases (acrescentei, a cinzento, as minhas considerações):
- Nunca te vou deixar
- És a primeira pessoa em que penso quando acordo e a última em que penso quando vou dormir
- Ainda sinto o teu cheiro na minha pele - todos os apaixonados devem ter odores corporais intensos. Alternativamente, são obrigados a usar e abusar do perfume. Outra opção é tomarem banho com pouca frequência. De qualquer forma, mesmo que eu preenchesse os requisitos anteriores, penso que não receberia o título de "apaixonada" (a sinusite impede-me, muito frequentemente, de sentir qualquer odor).
- Usar diminutivos como “baby”, “meu bem” e “paixão” quando se fala para a pessoa amada - esta não é uma frase que os enamorados digam. Mas, sim, entendi onde querem chegar...
- Vamos fazer amor - talvez resulte. Com um robot.
- Um momento sem ti é um momento perdido - a malta in love não pode ter outros interesses para além da pessoa amada? Hum...
Após a leitura destes tópicos, fiquei na dúvida quanto às minhas competências como "apaixonada"...
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