Muito obrigada à equipa SAPO Blogs pelo destaque que fez ao post "Dinheiro + capacidade cognitiva alterada ="!
Porque fiquei empolgada com o recorte e porque hoje é um dia especial (Dia do Blogue), sinto-me quase na tentação de seguir o exemplo do post destacado. Quase. O resultado seria algo assim:
Benidorm, 2004
"O telemóvel novo permite tirar fotos panorâmicas?!
E até eu, que sou uma naba com fotografias, consigo fazer isto?"
Resultado: Lisboa e Mira muito... panorAMADOS!
(Clicar nas fotografias para ampliar)
Terreiro do Paço
Chiado
"Uma inglesa de 30 anos gastou mais de 163 mil euros em cirurgias para ficar igual a uma caricatura de si mesma que foi feita numas férias em Ibiza, Espanha, aos 15 anos."
Fiquei com algumas dúvidas acerca desta atitude. Mas destaco esta:
Como é que alguém gasta 163 mil euros em cirurgias plásticas para «ficar igual a caricatura» e não faz o menos dispendioso e tão evidente: pintar o cabelo da mesma cor? [aplauso]
Afinal tenho outra dúvida, ainda: que artista desenha retratos destes a miúdas de 15 anos? Não tem bóias a mais?
Ibiza e as suas precocidades...
(Como se não bastassem os vibradores junto às caixas de supermercado.)
Hoje é dia de continuar o conto pingue-pongue "A São e a Madalena"!
(Parte III aqui)
“Valência, 22 de Dezembro de 2014
Sãozita linda,
És chata e retrógada, sim, mas o Tomás não iria em missão de voluntariado para fugir de ti. Foi uma atividade planeada com antecedência. E penso que não terá sido a primeira vez que participou neste tipo de iniciativas.
Mas ouve lá (ou lê lá), estás tão preocupada com a ausência do Tomás e interessaste-te de novo pelo Miguel?! Depois não te queixes que foste só mais uma (outra vez). Provavelmente, neste momento em que te escrevo, ele já partiu para outra e o Tomás regressou do voluntariado a tempo de te salvar dessa relação condenada. Espero ANSIOSAMENTE por novidades acerca deste tema. E, se não forem do meu agrado, podes temer a próxima visita que te fizer.”
As últimas palavras levaram-na a pousar a caneta.
Olhou com ternura para Esteban, que tinha os cabelos curtos despenteados e a boca entreaberta. Adormecera pouco depois de se ter instalado no sofá, enquanto Madalena lia a correspondência.
Ela dera-lhe as boas vindas à nova cidade, como faz a todos os clientes do hotel, mas sente que ele é que a recebeu naquela metrópole. Encontram-se quase diariamente e o primeiro beijo acontecera no dia anterior.
- Aquele empregado foi super incompetente! - disse Madalena, indignada, num castelhano quase perfeito.
- Tão resmungona que ela está! - Esteban sorriu com carinho e deu-lhe um beijo na bochecha, seguido de outro nos lábios. Acompanhou-a até junto do prédio onde ela habita, despedindo-se com uma promessa de jantar no dia seguinte.
Passado o momento de introspeção, Madalena levantou-se cautelosamente, na tentativa de não acordar Esteban. Tirou a mala de viagem de baixo da cama e escolheu uma camisola, um vestido de lã, um par de collants e roupa interior prática.
Já estava prestes a sair do quarto, para arrumar os produtos de higiene numa bolsa transparente, quando ele entrou. Entendeu o que a sua namorada preparava e, cerca de cinquenta minutos depois, estava a conduzir o seu Qashqai vermelho na direção do aeroporto.
Repetiria a viagem na tarde de dia 24, aquando do regresso de Madalena.
Dois velozes dias de folga em Portugal, na véspera do feriado religioso, iriam ter que servir para a portuguesa impulsiva compensar a ausência no Dia de Natal.
(Continua...)
Talvez tenha sido por volta de meados do século XVI que os frutos e legumes começaram a “sair das cascas”.
Nessa época, Camões registou o acontecimento com os seguintes versos d’Os Lusíadas:
“Os formosos limões ali, cheirando,
Estão virgíneas tetas imitando”
Também nas mãos de Arcimboldo, contemporâneo do poeta português, o reino vegetal deu origem a figuras com fisionomia humana.
Eu, que não sou tão importante como os supracitados, vou apenas partilhar convosco estas fotografias:
Detalhe, noutro ângulo, de um kiwi presente na fotografia anterior
Tenho a certeza que muitos de vós também encontram semelhanças entre estes alimentos e o Homem (o homem, mais especificamente)…
Se a temática vos agrada, podem testar a vossa mente perversa no post “Dirty mind”, do Homem Sem Blogue, com quem comentei inicialmente a forma peculiar do kiwi.
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